O comércio exterior não pode parar

O Sistema Fiep, por meio do Centro Internacional de Negócios, esteve reunido com o Cônsul Geral da África do Sul, Sr. Malose Mogale, na última sexta-feira, 11 de setembro. Na ocasião o Consulado demonstrou interesse em manter ativa as relações bilaterais com o Brasil, apesar dos desafios enfrentados diante da crise internacional gerada pela pandemia do novo coronavírus.

O país que já atravessou o pico de contaminações e agora está em uma onda de redução de casos, organiza-se para a reabertura da economia e das relações internacionais. Com um mercado de aproximadamente 57 milhões de habitantes e um PIB agregado de US$ 350 bilhões, a África do Sul é um dos principais destinos de investimentos estrangeiros na África, dada suas vantagens logísticas e de infraestrutura, intensificadas pela participação na União Africana, organização que promove a integração dos países africanos e é guiada pelo objetivo de estabelecer um acordo de livre comércio de âmbito continental.

Dentre os setores convergentes entre o Paraná e África do Sul estão alimentos e bebidas, automotivo, máquinas e equipamentos, tecnologia da informação e eletrônicos, siderurgia, mineração e químicos. O país também busca investimentos em infraestrutura, energias renováveis e tecnologias limpas, além de importar do Brasil, produtos como madeira, papel e aeronaves.

O Gerente Executivo de Relações Institucionais e Assuntos Internacionais do Sistema Fiep, Reinaldo Tockus, destacou a importância de “somarmos esforços para manter o comércio exterior pulsante” já que o comércio internacional é primordial para a garantia de sobrevivência de muitos setores industriais e deve ser promovido, especialmente em tempos de crise. 

Para isso adaptações no modo de fazer negócios são esperadas e as empresas brasileiras precisam estar preparadas para a nova realidade. Uma das possibilidades de promover o comércio internacional são as chamadas Rodadas de Negócios Virtuais que permitem a interação entre empresas ao redor do mundo sem a necessidade de deslocamentos. Conforme apontado por Reinaldo Tockus, “possivelmente essa é uma ferramenta que veio para ficar e as empresas paranaenses podem contar com o apoio do Centro Internacional de Negócios que tem como papel viabilizar essas interações.”