clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Fotolia)

A Agência Nacional do Cinema (Ancine), que no ano passado disponibilizou R$ 20 milhões para projetos de games no País, quer agora regular o setor. A agência  criou um grupo de trabalho para discutir a regulação e incluir o setor nas políticas da agência. O grupo tem até maio para entregar uma proposta. A inclusão da regulação dos games foi decidida pelo conselho diretor Ancine, e participam dos debates 16 funcionários das superintendências e secretarias da agência.

Nos últimos dez anos, o número de empresas desenvolvedoras no País saltou de 43 para mais de 300, segundo dados da Abragames, associação que reúne as empresas do setor. Atualmente, o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial e o 2º lugar entre os países da América Latina, região que responde por 4% do faturamento de US$ 108,9 bilhões registrado no ano passado, de acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense.

Segundo o documento da Ancine Consulta Pública da Análise de Impacto Regulatório, "a indústria brasileira de jogos eletrônicos ainda se encontra em um estágio incipiente e pouco profissionalizado, necessitando atingir maior grau de desenvolvimento para tornar-se competitiva". De acordo com a agência, o cenário nacional é caracterizado pela presença de produtores de pequeno porte, ainda com pouca experiência, poucos recursos humanos e baixa capitalização, ou seja, com grau de maturidade não compatível com o do mercado consumidor interno.

Por enquanto, o gasto anual por jogador no Brasil é de apenas US$ 42,25, enquanto que, no Reino Unido é de US$ 159,53, número próximo a de países como Alemanha e Suécia, onde o gasto individual por ano é de US$ 158 e US$ 149,80, respectivamente. A média mundial é de US$ 60,22 por jogador. Os games "casuais/sociais" são a categoria mais popular do Brasil, seguida dos jogos de console. Os jogos de computador também são bastante populares e utilizados por 96,5% dos jogadores, de acordo com a Newzoo.

Com informações da Ancine, do Correio Braziliense e do site Telesintese.

Leia mais notícias sobre o setor em https://www.fiepr.org.br/boletins-setoriais/9/especial/boletins-setoriais/9/especial/boletins-setoriais/9/especial/boletins-setoriais/9/especial/boletins-setoriais/9/especial/boletins-setoriais/9/especial/boletins-setoriais/9/especial/boletins-setoriais/9/.