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Apesar do crescimento na produção de filmes no Brasil, as obras não chegam ao público. Essa é a conclusão da Agência Nacional de Cinema (Ancine) que quer, já partir de 2018, incluir nos novos editais o financiamento de até 50% dos recursos de distribuição de um filme. A entidade diz que investe 96% dos recursos do Fundo Setorial do Audiovisual na produção e os outros 4% na distribuição.

Segundo a diretora-presidente interina do órgão, Debora Ivanov, em entrevista ao jornal O Globo, a Ancine também vai trabalhar para garantir a diversidade nos comitês de seleção do Fundo Setorial Audiovisual (FSA), um dos mais importantes mecanismos de fomento do setor e que congrega recursos de taxas pagas por obras comerciais veiculadas em cinemas ou TV.

O mais recente anuário da Ancine, que reúne os dados sobre o setor no País de 2009 a 2016, revela que em 2016 foi ultrapassada a marca de 180 milhões de ingressos vendidos, com uma renda de mais de R$ 2,5 bilhões. Foram lançados 142 títulos brasileiros e vendidos 30 milhões de ingressos, atingindo uma participação de público de 16,5%. O filme de maior público daquele ano foi Os Dez Mandamentos - O Filme, com mais de 11 milhões de ingressos vendidos, melhor desempenho entre todos os títulos lançados desde 2009. O segundo filme mais visto no ano foi Capitão América - Guerra civil, com público superior a 9,5 milhões.

Quanto à distribuição, a Disney alcançou a maior renda bruta em 2016, com 22% do total. As distribuidoras nacionais tiveram participação de 22,2% da renda bruta total. Em 2016, foram acrescidas 155 salas ao parque exibidor, fechando, assim, o ano com 3.160 salas de exibição em funcionamento.

Com informações do jornal O Globo.

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