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Em novembro do ano passado a maior usina fotovoltaica da América Latina, localizada em Pirapora (MG), começou a produzir energia. O projeto, implementado pela francesa EDF Energies Nouvelles (EDF EN), pretende recuperar o atraso do Brasil na indústria solar. Quando todo o conjunto estiver operativo, no final do primeiro semestre de 2018, o complexo terá uma capacidade de 400 mV, suficiente para fornecer energia para 420 mil casas durante um ano.

Paulo Abranches, diretor-geral da EDF EN no Brasil, em entrevista para a agência France Presse afirmou que “o projeto é emblemático, de um tamanho excepcional, em um local que tem a vantagem de ser plano, com pouca vegetação e muito sol, perto de uma linha de alta tensão”. A área, de 800 hectares, fica no meio de uma planície de 350 km ao norte de Belo Horizonte (MG).

Os paineis foram produzidos no estado de São Paulo, o que deixou o valor entre 30% e 40% mais alto do que tivessem sido produzidos na China. Mas esta foi a condição primordial para que Pirapora se tornasse a primeira usina desse tipo a se beneficiar de um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O financiamento chegou a R$ 529 milhões para a primeira fase, cerca de metade do total previsto.

Marcos Cardoso, responsável de energia do BNDES, afirmou em entrevista à mesma agência que investir em energia solar é uma prioridade máxima para que o Brasil cumpra o Acordo de Paris, no qual se comprometeu a elevar para 45% a parte renovável do total de energia produzida até 2030.

Com informações do site G1 e France Presse.

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