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Dos mais de 500 mil novos casos de câncer estimados para 2016 pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), 6.960 foram de câncer de tireoide. Essa doença tem bons índices de cura na maioria dos casos, porém em 5% dos pacientes o tumor torna-se refratário aos tratamentos disponíveis e capaz de se disseminar pelo corpo e causar a morte.

Em estudo recente, conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), pesquisadores descobriram que, à medida que o tumor se torna mais agressivo, ocorre queda na expressão de 52 microRNAs – pequenas moléculas de RNA que não codificam proteínas, mas desempenham função regulatória em diversos processos celulares.

Em entrevista para a agência FAPESP, Murilo Vieira Geraldo, professor do Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explicou que “os dados obtidos até agora sugerem que esses microRNAs podem ser explorados como supressores tumorais. Quando olhamos para os alvos desses microRNAs, as moléculas de RNA com as quais eles interagem, percebemos que muitos deles regulam processos importantes para a progressão do câncer e a disseminação metastática, como migração e adesão celular”.

Os cientistas também investigaram em qual região do genoma esses microRNAs são codificados e descobriram que trata-se de um local conhecido como braço longo do cromossomo 14 (banda cromossômica 14q32).

Os resultados foram divulgados em artigo publicado na revista Oncotarget (http://www.oncotarget.com/index.php?journal=oncotarget&page=article&op=view&path[]=14162&pubmed-linkout=1. ).

Com informações da agência FAPESP.

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