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O setor eletroeletrônico abriu 4.093 vagas de emprego no primeiro bimestre de 2018, segundo dados da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). Em fevereiro, o número de empregos totalizou 1.374 vagas, dando continuidade ao crescimento iniciado em janeiro (2.709 vagas). Com o resultado, o número total de empregados diretos passou de 234,1 mil em dezembro de 2017 para 238,3 mil em fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor eletroeletrônico abriu 2.768 novas vagas.

Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, "a expansão do emprego é um termômetro positivo da gradual recuperação da atividade produtiva do setor eletroeletrônico". Segundo ele, a expectativa é de que esta tendência se mantenha ao longo do ano. Apesar do crescimento, o setor ainda não recuperou as perdas recentes nos níveis de emprego. Em dezembro de 2014, a indústria elétrica e eletrônica empregava 294 mil trabalhadores.

Embora a crise econômica tenha causado perdas nas vagas, o período ruim foi um dos motores para o crescimento das exportações do setor eletroeletrônico e para incorporação definitiva do mercado externo no planejamento estratégico das companhias. "As empresas perceberam que não se trata apenas de uma alternativa em momentos críticos, mas uma atividade perene", diz Barbato.

Neste cenário, a Abinee e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) renovaram o Programa Electro-Electronic Brasil para o período 2018-2020. Com o objetivo de ampliar e fortalecer a participação das empresas brasileiras do setor de eletroeletrônicos por meio da promoção das exportações e da atração de investimentos, a iniciativa pretende alcançar a meta de US$ 2 bilhões em exportações no período.

O programa contempla capacitação em exportação e internacionalização, estudos de mercado com inteligência comercial; feiras internacionais; missões comerciais; projetos compradores e fortalecimento das parcerias estratégicas em âmbito nacional e internacional. Uma novidade para o período 2018-2020 é a atração de investimentos por meio de ações para transferência de tecnologias, principalmente nas áreas de energias renováveis, como eólica e solar.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Abinee e do DCI. 

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