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(Foto: Divulgação Copel)
Os industriais paranaenses já estão pagando uma conta de energia, em média, 5,62% mais cara. O aumento
é resultado de uma autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) dada à
Copel.![clique
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A Fiep fez um levantamento que mostra quais são os setores mais afetados pelo reajuste.
A indústria metalúrgica terá o maior percentual do faturamento comprometido dentre os segmentos da indústria
de transformação, 8,39% das receitas. O segundo é a indústria madeireira que precisará
separar 8,19% do que comercializa para cobrir as despesas. As fabricantes de produtos minerais não-metálicos
terão 7,36% do faturamento comprometido; a indústria têxtil, 7,07% e o setor de papel e celulose, 5,15%.
“A conta de luz tem um peso muito grande nas planilhas de custos das indústrias,
o que neste momento de crise tira ainda mais a competividade e cria mais entraves no ambiente interno e na concorrência
com os produtos importados”, argumenta Edson Campagnolo, presidente da Fiep.
Alternativas apontadas pela Fiep para buscar ganho de competitividade são a compra
de energia no mercado livre, que oferece o insumo 20% mais barato, ou produzir a própria energia por meio da geração
distribuída.