Conforme o Boletim Focus do Banco Central, os indicadores econômicos deverão ser melhores do que em 2018, com crescimento do PIB de 2,5%, inflação em torno de 4,2% e a taxa Selic iniciando o próximo ano a 6,5% e terminando a 8% ao ano.
Sondagem realizada com os associados da Abinee constatou que mais de 83% das empresas estão prevendo incremento nas vendas/encomendas para este ano. O índice de confiança das empresas do setor, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e agregado pela Abinee, atingiu 65,2 pontos em novembro de 2018, maior índice dos últimos oito anos. As expectativas do consumidor, também divulgadas pela CNI, alcançaram o melhor resultado dos últimos quatro anos em outubro.
Nesse cenário é prevista elevação de 7% na produção do setor eletroeletrônico, e consequentemente, aumento da mão de obra empregada no setor, que passará de 236 mil no final de 2018, para 240 mil no final de 2019. As exportações deverão crescer 3% e as importações aumentarão 9%, sendo que, nesse último caso, em função da própria ampliação do mercado.
Quanto ao desempenho das áreas que compõem o setor eletroeletrônico, as taxas de incremento deverão variar de 5%, no caso das áreas de Materiais Elétricos de Instalação e Componentes Elétricos e Eletrônicos, até 10% para os segmentos de Automação Industrial e Utilidades Domésticas.
No que se refere à área de Material Elétrico de Instalação, espera-se recuperação da indústria da construção civil, e no caso de Automação Industrial, existem expectativas favoráveis para investimentos na modernização do parque industrial do País.
Os setores ligados ao consumo deverão corresponder ao crescimento econômico e contar com a consequente melhora dos indicadores de renda e emprego.
Com informações da Abinee.