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Um estudo publicado recentemente, financiado pelo National Science Foundation, dos Estados Unidos, documentou pela primeira vez como funciona a tecnologia de semeadura das nuvens de chuva. A técnica funciona a partir de partículas de iodeto de prata, um composto químico que atrai vapor de água congelado. Esse composto forma cristais de gelo que podem se transformar em flocos de neve.

No estado do Colorado (EUA), essa nova indústria, que usa metais como matéria-prima, é responsável pela fabricação de 100 máquinas, atualmente produzidas em pequenas unidades fabris. A tecnologia vem evoluindo dos modelos mais rudimentares, que se pareciam com grandes latas de refrigerante acopladas a tanques de propano, para equipamentos feitos com caixas de metal interligadas com painéis, sensores climáticos e torres finas e altas.

O projeto para implantação da semeadura de chuva no Colorado tem custo anual de US$ 1 milhão por ano e é financiado pelo governo estadual, por resorts de ski, por grandes usuários de água e por companhias de saneamento de Los Angeles. A ideia é aumentar a quantidade de neve derretida que alimenta o Rio Colorado, fonte de água para mais de 30 milhões de pessoas, e amenizar os efeitos da estiagem na região.

"Nós que moramos no oeste dos Estados Unidos sempre tivemos problemas com falta d'água", disse, ao The Washington Post, Frank McDonough, cientista climático de Nevada que supervisiona o programa de fabricação de nuvens no Desert Research Institue, integrado à universidade estadual. Ele acredita que o programa de fabricação de nuvens pode aumentar em até 10% as precipitações na região de Nevada. Isso significa 98 milhões de metros cúbicos de água por ano, o suficiente para abastecer cerca de 150 mil moradias.

Com informações do The Washington Post e da Gazeta do Povo.

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