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O aço avançado de alta resistência, o mais novo e leve já inventado, está se tornando o metal preferido do setor automotivo. Isso vem roubando o espaço conquistado pelo alumínio leve, que reduziu a utilização de aço nos veículos quando os padrões de eficiência de combustível aumentaram.

Para o vice-presidente de pesquisa e inovação da AK Steel Holding, Eric Petersen, a mais nova liga poderia chegar às montadoras até 2021, com algumas disponíveis já no ano que vem. O novo aço será comercializado como mais forte, menos caro e quase tão leve quanto o alumínio, características bem-vindas para o momento de turbulência das montadoras.

Além disso, com a entrada dos carros elétricos no mercado, os padrões de combustíveis ficarão sob ataque. Os consumidores finais vão buscar veículos mais leves, que cheguem cada vez mais longe com uma única carga. Para as montadoras, "o maior retorno para os investimentos estará na cadeia de transmissão e nas baterias", informou Petersen. "Depois de investir nisso, é melhor optar por uma solução de baixo custo em aço".

Mudança

Hoje o aço tem sido a principal opção para fabricar peças de automóveis, perfazendo cerca de 55% dos veículos em média, em comparação com cerca de 10% do alumínio. Mas, segundo disse Abhay Vadhavkar, o diretor de fabricação, engenharia e tecnologia do Center for Automotive Research, a quantidade de alumínio usada vem aumentando nos últimos três a cinco anos. Em 2014, por exemplo, a Ford Motor apresentou uma versão redesenhada da sua picape F-150, o veículo mais vendido nos Estados Unidos, com uma carroceria de alumínio.

Mas o alumínio não é a única ameaça, de acordo com o diretor administrativo- sênior da Kelley Blue Book, Matt DeLorenzo. "Converse com o pessoal do magnésio e da fibra de carbono", disse ele. "Não vai haver veículos 100% de alumínio e a carroceria toda de aço é coisa do passado?, disse DeLorenzo. ?Não é uma situação ?ou-ou?, é uma situação ?e?. Só depende de onde o material vai ser usado".

Com informações da Bloomberg.

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