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O setor de Construção Civil amargou números negativos nos últimos quatro anos. A queda estimada no Produto Interno Bruto (PIB) do setor foi de 6%, contra a expectativa de crescimento de 0,5% anunciada pelo SindusCon-SP. Mas a expectativa para 2018 é positiva – uma recuperação em torno de 2%, a depender de alguns fatores.

De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a cadeia produtiva do setor da construção, que já teve participação de 10,5% no PIB brasileiro, agora representa 7,3% de um PIB menor. A recuperação do setor, em 2018, deve ficar em torno de 2%, mas depende de três fatores essenciais: o restabelecimento do crédito, com a retirada de impedimentos a financiamentos; o investimento em infraestrutura, especialmente em projetos de concessões e parcerias público-privadas; e a melhoria no ambiente de negócios, com iniciativas voltadas à segurança jurídica e à desburocratização.

A Sondagem da Construção, pesquisa realizada mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra também que houve significativa melhora no índice de confiança ao longo de 2017, sinalizando que o mercado considera que o pior ficou para trás.

A economista Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos na área da construção na FGV, em entrevista ao site Mapa da Obra, sinalizou que é difícil prever como ficará a economia em ano eleitoral. Se o índice de confiança se mantiver positivo, poderá confirmar a retomada mais forte da atividade econômica. Caso contrário, o quadro pode se inverter. “A expectativa, portanto, é de uma melhora contínua, mas lenta. Nada comparado aos moldes do ciclo que foi até 2013”, comenta.

Com informações do site Mapa da Obra.

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