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A indústria do alumínio tem se "sustentado" principalmente com a demanda que vem do setor de Embalagens. O segmento de latas, por exemplo, deve crescer neste ano cerca de 5%. A principal causa: a retomada gradual do consumo.

"O mercado brasileiro de latas está se recuperando muito bem do período de crise. No ano passado, crescemos 4,9% e compensamos o avanço abaixo do esperado de 2016. Em 2018, devemos repetir o desempenho, em torno de 5%", disse o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), Renault Castro, ao DCI.

Castro destaca que a participação das latas no mercado de cerveja, por exemplo, é de 50%. "Há uma forte recuperação nesse segmento, ao contrário da economia. Isso ocorre tanto por conta da Copa do Mundo quanto pela melhora do consumo", afirmou. As vendas de cerveja em 2018 já totalizam R$ 25 bilhões, aproximadamente R$ 13 bilhões são referentes ao tamanho tradicional, de 350 ml. O restante é voltado a outros formatos, como 250 ml.

Tadeu Nardocci, presidente da Novelis, fabricante de laminados de alumínio, reforça que o desempenho mais forte do setor de embalagens é registrado, principalmente, no segmento de bebidas. Segundo ele a empresa está desempenhando acima das expectativas. 'Neste ano-calendário, crescemos 12% em volume de vendas, resultado importante diante de todo o cenário nacional. Está ligeiramente acima do esperado".

O presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Milton Rego, acrescenta que o segmento de embalagens é o principal demandante da matéria-prima no país. Ele destaca ainda que os setores de transporte e eletricidade estão registrando demanda positiva, enquanto a construção civil ainda sofre uma carência. "O setor de Transporte deve ter um crescimento importante neste ano, principalmente relacionado a veículos de carga. Eletricidade teve movimentação por novas linhas de transmissão e parques de energia solar. A Construção Civil ainda não se recuperou", afirmou Milton ao DCI.

Segundo a instituição, a perspectiva inicial da indústria, de crescer de 10% a 11% neste ano, não deve ser atingida. "Diminuiu bastante a expectativa depois da greve dos caminhoneiros, em maio. Se conseguirmos metade da projeção inicial, já será positivo", afirmou o presidente da Abal.

Com informações do DCI.

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