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O segundo semestre deve ser mais aquecido em lançamentos de imóveis do que nos primeiros seis meses do ano, recuperando os ânimos do setor de incorporação. Durante cerca de três meses, o setor foi bastante afetado pela liminar que suspendeu o direito de que projetos protocolados antes de a nova Lei de Zoneamento entrar em vigor pudessem seguir as regras antigas.  A cidade de São Paulo foi uma das mais afetadas, por ser o maior mercado imobiliário do país.

Ainda assim, as incorporadoras de capital aberto elevaram o Valor Geral de Vendas (VGV) lançado em 14%, no primeiro semestre, na comparação anual, para R$ 6,547 bilhões. Sendo que no segundo trimestre, os lançamentos tiveram expansão de 45,6%, para R$ 2,949 bilhões. Os projetos direcionados para a baixa renda, principalmente fora da capital paulista, foram os responsáveis por puxar a alta expressiva do VGV apresentado pelas incorporadoras de capital aberto no trimestre.

O levantamento, publicado pelo Valor Econômico, abrange CR2, Cyrela, Direcional Engenharia, Even Construtora e Incorporadora, EZTec, Gafisa, Helbor, João Fortes, MRV Engenharia, PDG Realty, RNI Negócios Imobiliários, Rossi Residencial, Tecnisa, Tenda, Trisul e Viver Incorporadora. Nos cálculos, foi considerada a parcela própria das incorporadoras nos empreendimentos.

A MRV Engenharia - maior incorporadora do país - espera que o segundo semestre seja melhor do que o primeiro em lançamentos, vendas e produção. A companhia mantém a meta de lançar 50 mil unidades no acumulado de 2018. A Cyrela também está otimista com lançamentos no segundo semestre. A incorporadora pretende apresentar 16 projetos "orgânicos" (sem considerar joint ventures) - dez em São Paulo, três no Rio de Janeiro e três na região Sul. Já a Gafisa informou que será conservadora com lançamentos no terceiro trimestre devido ao cenário eleitoral e que apresentará apenas um projeto ao mercado no período.

Com informações da MRV Engenharia e Valor Online.

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