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Uma pesquisa realizada pelo IBOPE/Rede Conhecimento Social, a pedido do Observatório do Código Florestal (OCF), mostra que 82% dos consumidores de grandes cidades brasileiras gostariam que os produtos que adquirem seguissem o Código Florestal, principal lei ambiental brasileira. Além disso, 60% declaram que pagariam um pouco a mais por esse produto.

A pesquisa mostra também que, espontaneamente, somente três entre dez consumidores conhecem a lei pelo seu nome, mas a maioria entende seus principais dispositivos: as matas que protegem as margens dos rios, chamadas de áreas de preservação permanente (APPs), e a porção de floresta que cada propriedade rural precisa preservar, a reserva legal. Seis entre dez conseguem relacionar o código à produção de alimentos.

"O acesso à informação é a base para um consumo mais consciente", afirma a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Laura Braga. "Quanto mais conhecimento a pessoa tem, melhor ela percebe a ligação entre produção no campo, a importância do Código Florestal e melhores produtos na mesa''.

"Os consumidores têm se informado cada vez mais e melhor, e isso rebate no cumprimento do Código Florestal pelos produtores", explica a secretária-executiva do OCF, Roberta Del Giudice. "O mercado precisa se adaptar, e as empresas devem garantir que sua cadeia produtiva cumpra a legislação. O setor que ainda não tem essa preocupação precisa correr atrás ou vai perder espaço''.

A pesquisa foi realizada com 600 pessoas no segundo semestre de 2017, em seis capitais (Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo). O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de quatro pontos percentuais.

Com informações da assessoria de imprensa do IPAM Amazônia.

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