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A alta dos preços da celulose e as taxas de câmbio favoráveis devem ajudar os produtores de celulose da América Latina a terem resultados positivos em 2018. É o que prevê o relatório do Banco Bradesco BBI, conforme apurou o portal Infomoney.

O banco espera que os principais players do setor tomem importantes decisões em projetos de crescimento e consolidações e estima o preço da tonelada de celulose a uma média de US$ 720 em 2018, 12% acima do valor alcançado em 2017.  Até 2020, o banco prevê a tonelada a US$ 820 e, depois, uma queda gradual a R$ 580 em longo prazo.

Os valores vêm em boa hora pois a produção brasileira da polpa em 2017 atingiu o maior volume já registrado em um ano: 19,5 milhões de toneladas, um avanço de 3,8% ante 2016, conforme dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Também no ano passado as negociações com o mercado externo avançaram, e a celulose registrou alta de 2,3% quando comparado ao preço de 2016.

Hoje 60 empresas de papel e celulose operam no Brasil. Segundo o analista da Guide Investimentos, Rafael Passos, em entrevista ao jornal DCI, se não houver acordo entre Fibria e Suzano ou Fibria e Paper Excellence, que discutem fusões e aquisições conforme cogitam representantes do setor, as empresas menores serão compradas, já que o caixa das grandes está confortável. No ano passado, por exemplo, a Suzano comprou 92,84% do capital da Fábrica de Papel da Amazônia (Facepa), produtora de papéis higiênicos.

Com informações do jornal DCI e do portal Infomoney.

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