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Duas ferramentas foram lançadas pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para ajudar produtores a cumprir, e provar que estão cumprindo, metas relacionadas à redução das emissões de gases de efeito estufa, como previsto no novo Código Florestal. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as informações geradas a partir das ferramentas também servirão como comprovação do cumprimento de acordos internacionais assinados pelo governo brasileiro.

O monitoramento será feito pela Plataforma Multi-Institucional de Monitoramento das Reduções de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária, chamada de Plataforma ABC. Em entrevista a Agência Brasil, Maurício Lopes, presidente da Embrapa, explicou que "por meio da ferramenta, faremos medições da quantidade de carbono no solo antes e depois da aplicação de tecnologias. Isso nos mostrará a quantidade de carbono que não foi lançado na atmosfera". Segundo Lopes, entre os serviços oferecidos pela plataforma estão o de selecionar metodologia, monitorar e fazer os acompanhamentos, armazenar dados e fazer gestão dessas informações.

A segunda plataforma lançada é a WebAmbiente, que disponibilizará, via internet, um conjunto de soluções tecnológicas e serviços para que os produtores rurais planejem a recomposição de áreas degradadas de seus imóveis. De acordo com a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, do Ministério do Meio Ambiente, Juliana Ferreira Simões, essa plataforma tem como desafio ajudar o produtor a lidar com o novo Código Florestal por meio da oferta de boas práticas, de estratégias de recomposição mais adequadas, e de uma lista de espécies nativas para cada área.

No começo de março os ministros do Supremo Tribunal Federal analisaram cinco ações que questionavam 22 artigos do Código Florestal, em vigor desde 2012. O placar foi apertado, mas a maioria votou pelo perdão das multas e a extinção de processos por crimes ambientais, desde que haja a recuperação de terras e rios degradados. A suprema corte também decidiu que quem desmatou pode fazer a compensação ambiental em áreas de mesmo bioma até mesmo em outro estado. Mas para isso, os locais precisam ter o mesmo clima, fauna e flora.

Com informações do G1 e da Agência Brasil.

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