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O trabalho de dez anos de pesquisadores da Emater, UFPR e Embrapa Florestas possibilitou a adaptação de uma nova espécie de conífera ao clima frio do Sul paranaense. A vantagem, além da maior resistência às geadas, é a qualidade da madeira.
A espécie é chamada de criptomeria japonica, originária do Japão e que se adaptou ao clima frio da região. As árvores podem alcançar até 50 metros e crescem em níveis satisfatórios em solos profundos e bem drenados. Na pesquisa verificou-se um ciclo evolutivo, no Paraná, entre 16 e 25 anos, com desbastes intermediários a partir dos 12 anos (quando do espaçamento é de 2x3 metros). Segundo os pesquisadores, a espécie rende madeira com altos níveis de aproveitamento para a produção de móveis. A introdução comercial já foi comprovada como possível e testes para sua utilização em sistemas silvipastoris serão iniciados ainda neste ano.
Atualmente as áreas com a criptoméria estão concentradas na fazenda experimental da UFPR, localizada em Pinhas, e em 14 propriedades rurais de União da Vitória. Além dessa espécie, as três entidades desenvolvem pesquisas com outros 24 tipos que podem se adaptar às regiões sujeitas a ocorrência de geadas ou em cultivos silvipastoris.
Com informações da Gazeta do Povo.
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