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Representantes do Brasil, Equador, Suriname, Bolívia e Venezuela, que abrigam a Floresta Amazônica, além de representantes do México, Honduras, Guatemala, Costa Rica e Panamá, estudam a criação de uma rede latino-americana de Inventários Florestais Nacionais (IFNs). A iniciativa tem como objetivo compatibilizar metodologias e permitir a comparação dos dados, a exemplo do que já ocorre na Europa. As discussões iniciaram em julho durante a “Reunião para o Intercâmbio de Experiências sobre os Inventários Florestais na América Latina e Caribe: Primeiro Passo com os Países Amazônicos”, realizada em Manaus. 

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidades para a Agricultura e a Alimentação), a estimativa é que 97 países ao redor do mundo realizem inventários florestais, sendo cerca de 60 deles localizado em regiões de florestas tropicais. Na América do Sul, a maioria dos países estão na fase de implementação de seus IFNs e a expectativa é que os demais deem início em breve.

Dos países amazônicos, Brasil, Peru, Equador, Colômbia e Suriname já implantaram os seus levantamentos. No Brasil, 170 milhões de hectares (20% do país) foram inventariados, com a coleta de dados tendo sido concluída em 11 estados – Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro – e no Distrito Federal. Mais de 45 mil amostras de plantas já foram coletadas em cerca de 5 mil pontos no país.

“Essa cooperação entre países da América Latina será uma oportunidade para reduzirmos as barreiras relativas à medição e o monitoramento de nossas florestas, adoção de novas tecnologias e harmonização de critérios que permitam a comparação dos resultados”, explica o diretor de Pesquisa e Informação Florestal do SFB, Joberto de Freitas.

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