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O uso de energia solar vem avançando rapidamente no País, graças a consumidores residenciais, ao agronegócio, indústrias e algumas distribuidoras privadas de eletricidade. Os números que mostram esse crescimento foram divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo a instituição, o número de conexões para a microgeração de energia saltou de 23 em junho de 2013 para 30.900 no mesmo mês em 2018, sendo que 99% desse total está voltado para utilização de energia solar.

O estudo demonstrou também que mais de dois terços das conexões foram feitas por consumidores residenciais, não se limitando a proprietários de grandes mansões, mas sendo utilizada principalmente em edifícios de apartamentos de classe média, cujos condôminos resolveram investir na instalação de painéis solares com o objetivo de poupar gastos com eletricidade a longo prazo. Essa opção também tem se mostrado vantajosa no campo, especialmente em propriedades mais afastadas, e nas indústrias de ramos diversos, para cortar custos fixos, como com eletricidade, que podem vir a prejudicar sua competitividade.

O custo dos equipamentos para a microgeração solar ainda é considerado elevado, embora tenha baixado bastante nos últimos anos. Estima-se que, para uma residência média, os painéis custem por volta de R$ 20 mil. Para empreendimentos de maior porte que exigem uma multiplicidade de painéis, o custo é pesado, se forem consideradas as recentes altas do dólar.

"Fizemos um plano para investir R$ 800 milhões até 2022 na implantação de sistemas de energia solar em nossos empreendimentos. Em 2018, 70% dos lançamentos já contarão com placas solares. Além da economia em casa, na conta de energia, os consumidores contribuem para o desenvolvimento sustentável e o respeito ao meio ambiente, gerando energia limpa", afirma Willians Ribeiro, Gestor Executivo de Vendas da MRV Engenharia - Regional Paraná.

Em conjunto a esse cenário o governo tem procurado auxiliar de alguma forma, por meio do BNDES, pessoas físicas interessadas em utilizar energia solar com empréstimos a taxas de 4,03% a 4,55% ao ano, pelo prazo de até 12 anos, com 24 meses de carência.

 Com informações do Estadão.

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