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A Michelin, uma das mais importantes fabricantes de pneus, realizou um estudo enaltecendo as qualidades dos componentes usados. No estudo interno, a multinacional francesa constatou que, em termos de estabilidade sobre piso seco e economia de combustível, um jogo de pneus perto do limite de durabilidade ? profundidade dos sulcos se aproxima de 1,6 mm - é melhor que um conjunto novo.

Isso é possível nos casos em que todos os sulcos sejam uniformes na banda de rodagem, a carcaça esteja em bom estado, sem "bolhas" nas laterais e os "ombros" (extremidades da banda) não estejam arredondados. Para chegar a este estado, os pneus precisam ter tido uma vida saudável. Isso inclui rodízio periódico, assim como balanceamento e alinhamento de direção. Esses cuidados fazem com que o desgaste seja uniforme.

Com piso molhado, as coisas mudam. Nesse caso, os pneus novos são em geral a melhor escolha, pois a maior profundidade dos sulcos serve para drenar melhor a água. Porém, mesmo assim, conforme a Michelin, "alguns pneus usados podem ter desempenho tão bom quanto outros novos".

A fabricante informa que as tecnologias atuais de construção possibilitam que os pneus tenham altos níveis de aderência "mesmo até os últimos milímetros de desgaste". Isso garante menor distância de frenagem sobre piso seco, comparada ao necessário para imobilizar o mesmo veículo com pneus novos. Além disso, também no seco, o produto usado gera menos atrito com o solo. Portanto, o veículo gasta menos combustível.

A troca precoce resulta no consumo de 128 milhões de pneus por ano sem necessidade somente na Europa. Isso equivale a 9 milhões de toneladas de CO2 a mais lançadas na atmosfera.

Com informações da Estadão.com.                                                                              

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