clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Reprodução Facebook)

Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, de World Economic Forum), até 2050 haverá mais plásticos do que peixes nos oceanos. Ao saber deste dado o bilionário norueguês Kjell Inge Røkke decidiu investir US$ 2 bilhões na limpeza dos mares.

O 10º homem mais rico da Noruega, segundo a revista Forbes, vai construir até o final de 2020 e colocar em atividade até 2021 o maior iate do mundo, com o compromisso de retirar cinco toneladas de lixo do oceano por dia.

A Research Expedition Vessel (VER - Embarcação de Expedição de Pesquisa, em tradução livre) será operada pelo World Wild Fund for Nature (WWF) que vai levar 60 pesquisadores e uma tripulação de até 40 operadores para investigar os ambientes inexplorados do fundo do mar. A cada viagem, o VER vai utilizar suas dezenas de sensores e equipamentos de ponta para coletar todo o plástico que encontrar e derretê-lo, com o objetivo de reciclá-lo e devolvê-lo para uso.

Røkke, em declaração para a imprensa norueguesa, assegurou que a iniciativa é uma forma de devolver ao mar parte do que conquistou por meio dele.

Tecnologia de vento em popa

Com 181 metros de comprimento da embarcação o VER terá laboratórios secos e molhados, refrigerados, de pesquisa ambiental, salas de aula, auditório e um veículo subaquático que vai ajudar nas investigações. Pontes laterais terão capacidade para levantar e soltar ao mar equipamentos - como submarinos, por exemplo - de até 20 toneladas.

O iate também será equipado com quatro hidrofones altamente sensíveis para ouvir os mamíferos marinhos se comunicando e com câmeras subaquáticas para registrar as formas de vida do fundo do mar.

Uma preocupação das gerações futuras

Haaziq Kazi, de apenas 12 anos, que vive em Pune, na Índia, também pensou em uma solução para ajudar a preservar o planeta. Ele projetou um barco que tira plásticos dos mares em todo mundo.

"Eu vi alguns documentários e percebi o impacto que os resíduos têm na vida marinha. Eu senti que tinha que fazer alguma coisa. Assim nasceu a ERVIS", afirma. Segundo Haaziq, o barco funciona da seguinte forma: os discos produzem a força centrípeta para sugar os resíduos, que são então separados graças a um sensor que distingue a água, a vida marinha e os resíduos, sendo assim, os animais e a água são lançados de volta ao oceano.

Com informações da Gazeta do Povo e GreenMe.

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