clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)

Uma pesquisa desenvolvida por uma professora do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Zé Doca criou um tipo de 'plástico' fabricado a partir da mandioca. Luzilene Sousa Rosas, que desenvolveu o produto durante o seu doutorado na Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Rio Preto (SP), explica que um dos principais benefícios do plástico biodegradável fabricado a partir da mandioca é o baixo custo, a abundância dessa matéria-prima e a sua capacidade de renovação.

"Com o intuito de agregar valor a essa raiz, resolvemos utilizar o amido de mandioca para obtenção de biopolímeros (plásticos biodegradáveis), com possibilidade de uso em embalagens de alimentos já que grande parte das embalagens usadas pela indústria de alimentos é feita de plástico gerando problemas ambientais devido ao longo tempo que leva para se degradar na natureza. O biopolímero tem um tempo de permanência muito curto no ambiente, aproximadamente 30 dias", explica Rosas.

A professora ressalta a importância dessa pesquisa em longo prazo para a preservação e conservação da natureza. "A preservação ambiental é um anseio muito forte e presente na sociedade moderna, por isso busca-se cada vez mais produtos que sejam viáveis ambiental e economicamente. Nessa perspectiva, os biopolímeros cumprem esse papel muito bem, por serem biodegradáveis e sustentáveis", avaliou Luzilene Rosas.

Para ela, uma das principais inovações desse trabalho foi a incorporação do óleo de buriti como agente bioativo. "A incorporação da nanocelulose e óleo de buriti à matriz de amido promoveram alterações nas propriedades mecânicas do material, diminuindo a tensão e aumento da elasticidade do biopolímero", disse.

Com informações do Instituto Federal do Maranhão.

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