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Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge demonstraram que o excesso de cálcio nos neurônios pode contribuir para o surgimento da doença de Parkinson. O estudo publicado na Nature Communications aponta que o mineral permite que células neuronais se liguem à alfa-sinucleína, uma substância tóxica.

Com técnicas de microscopia de alta resolução, cientistas detectaram que a alfa-sinucleína é uma proteína e está envolvida nas ligações químicas que ajudam na comunicação entre os neurônios, uma vez que eles não se tocam. Acredita-se que, em excesso, essa substância está associada ao desenvolvimento da doença de Parkinson. A hipótese é que relação entre esses dois compostos (cálcio e alfa-sinucleína) provoque a morte dos neurônios.

Em nota o primeiro autor do estudo e professor do Departamento de Biotecnologia de Cambridge, Janin Lautenschl, afirma que "esta é a primeira vez que vimos que o cálcio influencia a forma como a alfa-sinucleína interage com as vesículas sinápticas (local onde os neurônios armazenam substâncias que vão permitir a comunicação entre uma célula e outra )".

"Há um equilíbrio fino de cálcio e da alfa-sinucleína na célula. Quando há muito de um ou de outro, o equilíbrio é quebrado, levando à doença de Parkinson", disse Amberley Stephens, coautor do estudo, em nota.

Eles acreditam que esse desequilíbrio pode ter causas genéticas ou ser provocado pelo uso de medicamentos que alteram os níveis de cálcio no organismo.

Com informações da G1.

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