clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)

A demanda por carros elétricos nos próximos anos será maior e com isso dependência de "novos petróleos" - que são componentes raros usados em motores a eletricidade - deve aumentar. A Toyota trabalha para reduzir a dependência de um deles: o neodímio. Esse elemento químico é usado para a produção de magnetos, que formam uma espécie de bobina e são responsáveis por criar o campo magnético no motor a eletricidade de alta performance.

Para reduzir esta dependência pelo neodímio, componentes que tem a capacidade de trabalhar sob temperatura elevada e manter os ímãs que formam os magnetos no lugar, a montadora passou a usar lantânio e cério. Algumas propriedades dessas duas substâncias são semelhantes à do neodímio, mas não conseguem manter no lugar os ímãs que formam os magnetos. Para resolver esse impasse a Toyota formulou novos processos para a criação de magnetos.

A marca modificou os grãos que os formam, mexendo no tamanho de 5 micrômetros para 0,25 micrômetro. Isso, consequentemente, proporcionou um aumento na densidade dos magnetos, melhorando a capacidade de resistir ao calor e a coercitividade. Com a aplicação do neodímio alterada, agora há nos magnetos uma camada concentrada no entorno, enquanto o miolo é composto de uma proporção de uma parte de lantânio para três de cério. Antes a distribuição era feita de modo homogêneo.

A modificação na tecnologia, além da aplicação em motores elétricos, poderá ser usada em robótica e até em casas. A Toyota informa que pretende utilizar essa solução em seus carros a partir de 2020.

Com informações do Estadão.

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