clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Stock Adobe)

"Os carros autônomos só irão dividir as ruas com os carros regulares - que precisam de motoristas - daqui a no mínimo uns dez anos". A afirmação foi feita por Uri Levine, fundador do Waze. Mesmo parecendo uma realidade distante, algumas seguradoras já estão especulando uma revolução no setor de seguros de automóveis. Estima-se que mais de 90% dos acidentes são provocados por erro humano, e retirar o motorista dessa equação implica grandes mudanças para as seguradoras.

A transição aponta para uma crise existencial no multibilionário setor de seguros de automóveis. Se não há ninguém para conduzir, porque é que precisamos de um seguro para automóvel? Os prêmios - e as receitas da empresa - baseiam-se na probabilidade de um motorista sofrer acidentes e nos índices reais de colisão.

Relatório de perspectivas para seguros de 2019 da Deloitte Touche Tohmatsu Limited prevê mudanças de relação seguradora/cliente. "O aumento da conectividade gerou uma enorme quantidade de dados em tempo real e mudou a relação da seguradora com os segurados, que era estática e transacional e passou a ser dinâmica e interativa", diz o relatório.

"Isso aparece em todas as conversas estratégicas", afirma Michelle Krause, diretora do serviço ao cliente dos seguros da Accenture. As principais operadoras "estão muito concentradas em entender a tecnologia por trás [da automação] e as oportunidades disponíveis para elas", comenta.

Na vanguarda desses seguros está a Avinew. Criada em janeiro por Dan Peate, um capitalista de risco e empreendedor do sul da Califórnia, a empresa vai monitorizar o uso de recursos autônomos em carros fabricados por empresas como a Tesla, a Nissan, a Ford e a Cadillac, e determinará descontos. A Avinew já fez acordos com a maioria das fabricantes, para que a empresa tenha acesso aos dados de direção quando o cliente der permissão, e está trabalhando para fechar acordos com as restantes, revelou Peate.

Com informações do site Reparação Autoesporte e Uol.

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