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Após registrar quedas desde 2012, a projeção é que a indústria de motos tenha um pequeno crescimento neste ano. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), entidade que reúne os fabricantes instalados em Manaus, no acumulado até agosto de 2018 a produção somou 696,3 mil motos e a projeção das fabricantes é encerrar o ano com 980 mil unidades, registrando pequena alta de 11% sobre o ano anterior. Depois do recorde de 2011, com 2,14 milhões de unidades, o setor foi minguando até chegar a menos de 900 mil motocicletas montadas em 2017.

O resultado da retração foi uma capacidade ociosa em Manaus, que chega a ser superior a 60% nos dois últimos anos. Em 2017, menos de 82 mil unidades foram exportadas, já o mercado interno absorveu pouco mais de 850 mil motos.

A sequência de quedas, que começou em 2012, teve como causa a maior dificuldade na concessão de crédito. Problema que se agravou em 2013. A retração de mercado encolheu também a indústria, cuja capacidade instalada chegou a 3,24 milhões de unidades em 2013 e caiu para os atuais 2,27 milhões de unidades, com o fechamento de algumas fábricas em Manaus e o encolhimento de outras.

De acordo com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), em 2011 o setor de duas rodas empregava 20,5 mil trabalhadores. Atualmente, são 12,3 mil. Junto à retração nas vendas registrou-se também a queda de produtividade. Em 2011 cada trabalhador montou em média 104 motos em Manaus. Esse total caiu para 66 motocicletas em 2016.

Perspectiva

Apesar de pequena, a recuperação nos primeiros oito meses de 2018 é bem vista pelas fábricas. "Somos uma empresa que pensa em longo prazo e temos planos consistentes para o Brasil que seguem inalterados", afirmou à Automotive Business o gerente de marketing da Harley-Davidson na América Latina, Flávio Villaça. As vendas da empresa no Brasil começaram a se recuperar já em 2017, assim como ocorreu no mercado de automóveis.

A BMW e Kawasaki também registraram alta, respectivamente, de 9% (acumulado de janeiro a julho) e 21,9% (do início do ano até agosto). A principal causa desse aumento está no aumento das vendas dos novos modelos de baixa cilindrada. "Estamos felizes com o desempenho da Versys-X 300 e acreditamos no potencial para crescer nessa faixa de cilindrada", afirmou a gerente-comercial e de marketing, Sônia Harue.

Com informações do site Automotive Business.

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