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O modelo do automóvel elétrico pode ser pequeno - como o LSEV, cujas peças são fabricadas em impressoras 3D e acomodam apenas o motorista e um passageiro - ou grande - como SUV iX3, protótipo apresentado pela BMW, que alcançará 400 km de autonomia e terá tempo de carregamento de 30 minutos. Independentemente do tamanho, o que está em jogo é a eficiência das baterias.

Além de não emitir gases decorrentes da queima dos combustíveis, os automóveis movidos por eletricidade apresentam vantagens econômicas a longo prazo. Por exemplo, um litro de gasolina em um veículo comum, que hoje custa em torno de R$ 4,00, tem o mesmo rendimento de um kWh (quilowatt-hora), que custa cerca de R$ 0,30 de carga elétrica.

Mesmo com essa vantagem econômica, ainda existem alguns questionamentos sobre a viabilidade da produção em larga escala destes veículos. A principal dúvida dos consumidores é a bateria. E não é por menos, o Chevrolet Bolt EV, por exemplo, precisa ficar uma hora conectado a uma tomada para rodar 40 km. Lançado nos Estados Unidos no ano passado, o compacto custa US$ 37,5 mil (aproximadamente R$ 130,1 mil, sem impostos).

Montadoras e empresas de diferentes segmentos tecnológicos estão trabalhando em busca de novas possibilidades para as baterias elétricas. "O desempenho tem ficado cada vez melhor em termos de energia, potência e durabilidade, mas o desafio dos próximos anos é fazer cair o preço das baterias", afirmou o engenheiro químico Robson Monteiro, consultor da empresa de mineração brasileira CBMM, em entrevista para o site Auto Esporte. A empresa, com sede na cidade de Araxá (MG), é líder mundial na extração de nióbio, que é bastante utilizado em atividades como fabricação de automóveis e de turbinas de aeronaves.

O Brasil é dono de quase 100% das reservas do elemento químico, que pode auxiliar a produção de baterias elétricas mais eficientes. "O nióbio pode ser utilizado como elemento estrutural, permitindo o aumento da capacidade de retenção de energia das baterias", explica Monteiro. O engenheiro explica que uma bateria fabricada com nióbio pode chegar a ter uma vida útil de até 15 anos. "Isso será muito bom na perspectiva do consumidor, já que diminuirá a depreciação das baterias", afirma.

Apesar da vida útil estendida, as empresas também buscam soluções para o destino das baterias que deixarão de funcionar. Além disso, o Brasil tem desafios ainda maiores, como a disponibilidade de infraestrutura capaz de prover energia para os automóveis em locais distantes dos centros urbanos.

Com informações do Auto Esporte.

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