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A primeira edição do ID Fashion, concebido pelo Conselho Setorial da Indústria do Vestuário e Têxtil da Fiep, com o patrocínio do Sebrae/PR, foi um sucesso. Com o objetivo de criar valor e aumentar a visibilidade das marcas locais em âmbito nacional, de maneira inovadora e interativa, o evento atraiu consumidores, especialistas em moda e formadores de opinião ao Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, nos dias 28 e 29 de outubro.
A caravana dos industriais do Norte do Paraná, organizada pelo Sivale Apuracana, foi conferir os lançamentos das coleções Outono/Inverno 2016, produzidas por 17 marcas que participaram do ID Fashion.
Uma delas é o Vale da Seda, de Maringá. O empresário João Berdu, que está à frente da marca, levou para o ID Fashion produções de Enéas Neto, todas em tricô com 100% de fio de seda paranaense. “A seda ajuda por si, é fantástica", diz.
Além das peças expostas no Living Lab (Laboratório Vivo de Moda), o Vale da Seda participou do ID Fashion com um desfile. Entre as sete marcas destacadas para essa ação, denominada Catwalk, estava também a Stooge, de Apucarana. A designer de moda Paty Oliveira conta que tudo começou há sete anos, com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da faculdade. “Trabalhamos com um público que gosta de se diferenciar através do que veste. É um nicho. Hoje, temos loja online, além de distribuição no atacado e varejo”.
Com 70% dos clientes concentrados em São Paulo, Paty conta que a empresa produz cerca de duas mil peças mensais, por meio de confecção terceirizada. “Para passar pela crise, é importante se reinventar. Nossa estratégia é trazer mais coleções, com número menor de peças, para ter novidade o ano todo. Buscar certificações e possibilitar nossa participação em eventos como esse é fundamental, porque nesses locais temos contato com o cliente”, destaca a designer.
Coordenadora do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep, Luciana Bechara também expôs seus produtos de moda bebê e infantil no Living Lab. Com duas fábricas, uma loja física em Curitiba, e-commerce, 25 colaboradores e distribuição para 300 lojas no País, ela comemora uma produção de cerca de 12 mil peças/mês. “A interação com o consumidor é o mais importante em eventos assim. Passamos anos difíceis, porque, com o dólar baixo, as pessoas estavam optando por fazer o enxoval nos Estados Unidos. Agora, com a alta da moeda, que estamos vendo a retomada desse movimento de montar o enxoval do bebê em lojas locais”.
Evento
Na programação, além das ações voltadas às indústrias, ocorreram atividades paralelas com consumidores, como um bate-papo sobre Slow Fashion com marcas curitibanas independentes, demonstrações de impressão em 3D, intervenções artísticas interativas e avaliação das tabelas de medidas do Brasil, a partir do corpo dos visitantes e das peças expostas pelas marcas. Um espaço de convivência gastronômica também foi montado no local.
Na avaliação do diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, o evento foi ao encontro da proposta da entidade de promover a competitividade no setor do vestuário paranaense. “O elemento central dessa competitividade é a moda, e o ID Fashion é propriamente isso. Nossas pequenas empresas se aperfeiçoaram, participando dos laboratórios, das oficinas, desfilando e, ao fazer isso, elas se promovem e promovem a moda do Estado do Paraná. Colocam na imprensa que o Paraná produz moda. Isso é economia de alto valor”, afirma Agostini.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Sebrae/PR