Segurança do trabalhador deve ser encarada como investimento, diz especialista

Tema foi abordado durante I Clínica Social em 2015, promovida pelo Sesi Paraná

clique para ampliarNas indústrias de pequeno porte, a segurança do trabalhador é de responsabilidade do setor de Recursos Humanos (Foto: Freeimages)

A segurança do trabalho e as áreas de Recursos Humanos eram distintas no mundo corporativo, mas passaram por mudanças e hoje são tarefas realizadas por um único departamento, principalmente nas indústrias de pequeno porte. Este assunto foi debatido na I Clínica Social 2015, no dia 25 de fevereiro pelo Sivale Apucarana.

Na opinião de Rodrigo Meister, gerente de Projetos de Articulação Estratégica e Inovação Social do Sesi Paraná, que ministrou o curso, na atualidade, a gestão e a qualidade de vida dos colaboradores são estratégias que interferem na produtividade das indústrias. 

Rodrigo Meister chamou a atenção dos industriais sobre a importância de olhar para o funcionário como uma forma de melhorar o desempenho da corporação. “Nas indústrias pequenas, que são a maioria no Brasil, a área de Recursos Humanos passou a gerenciar documentos, assuntos relativos à medicina do trabalho e de segurança do trabalhador. Daí a necessidade de capacitar os profissionais que exercem essas funções”, destaca.

Na ocasião, o consultor do Sesi mostrou para os profissionais que participaram do curso como avaliar os programas de segurança do trabalho; quais os documentos necessários para as indústrias se resguardarem em relação à segurança do trabalhador; a diminuição do custo de pessoal proporcionada pela implementação da segurança do trabalho; o retorno financeiro das indústrias que adotam programas de segurança do trabalhador; e o olhar para a qualidade de vida do trabalhador como um investimento.