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Desde 2007, o “Dia do Boné”, comemorado em 31 de janeiro, é celebrado em Apucarana. Nos anos anteriores, industriais, costureiras e serigrafistas foram homenageados. Em 2015, chegou a vez de prestar um reconhecimento especial para os colaboradores que ficam nos “bastidores” da produção e que contribuem com o desenvolvimento da economia de Apucarana, conhecida como a “capital nacional do boné”. As 150 indústrias da cidade produzem cerca de 5 milhões de peças por mês - mais da metade dos bonés produzidos no Brasil. A representatividade do setor justifica a comemoração da data, em grande estilo.
Jayme Leonel, presidente do Sivale Apucarana, explica que cada indústria indicou um funcionário. “Os homenageados são aqueles que se destacam, que são uma referência no setor. São personagens anônimos, mas que trabalham no segmento que representa nossa cidade e, por isso, merecem todo nosso reconhecimento”, afirma.
Para homenagear os colaboradores das indústrias de bonés que contribuíram com ideias que estimularam a inovação dentro das indústrias, o Arranjo Produtivo Local (APL) presenteou com placas Fábio Henrique da Silva (Bonearte), Marlene de Freitas (Bonelli Bonés), Aparecida Rosilene Nunes (Braço Forte Uniformes), Ediel Alex Silvério (B2 brindes), Wagner Padilha (Cris Bonés), Daniel Ramos Lopes (Crisag Confecções), Edson Reis (Globex Distribuidora), Claudir Schatz (Itália Milano), Maico Lourenço dos Santos (JCN Bonés), Hitomi Hirose (Kicker Bonés), Valmira (Klivan Confecções), Junio Cesar Egidio (kyoodai bonés) e Walison Teixeira Vieira (Mury Bonés).
Um dos homenageados, o mecânico de máquinas da Itália Milano Claudir Shatz, que trabalha há 30 anos no setor, revela a “fórmula” que ele utiliza no ofício diário de criar novas ferramentas para melhorar o processo de produção: “O inteligente é aquele que aplica tudo o que sabe”, conta.
Shatz é uma referência na indústria de boné. Já prestou serviços para vários empreendimentos e tornou-se um especialista na arte da inovação, presente em todas as etapas da produção, para trazer mais economia e agilidade na confecção dos produtos. Segundo ele, um dos melhores trabalhos que já realizou foi a adaptação de uma máquina para produzir o boné da Polícia de São Paulo, batizado de “Bibico”. “Com a adaptação, conseguimos produzir mais rápido um produto que era complicado de fazer”, frisa.
Além dos representantes das entidades que participam da governança do APL de Bonés, como Sivale Apucarana, Fiep, Senai e Sebrae/PR, autoridades também marcaram presença no café da manhã. Na ocasião, o prefeito de Apucarana, Beto Preto, lembrou o trabalho feito por diversas entidades em prol do desenvolvimento do setor. “Apostando na inovação, as indústrias buscam agregar mais valor aos produtos. O setor de bonés e confecções emprega mais de 20 mil funcionários. É uma força econômica fantástica, que empurra a cidade para frente”, avalia.
O deputado federal Ênio Verri, que assumiu recentemente uma cadeira no Congresso Nacional, se comprometeu em ajudar o setor em Brasília, especialmente junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). “Ao mesmo tempo em que parabenizo os homenageados, coloco o meu mandato à disposição dos trabalhadores e dos empresários do setor”, frisa Ênio Verri.
Reconhecimento
E nesta semana de comemorações, mais uma notícia agradou o setor. O APL de Bonés recebeu um reconhecimento da Fundação Araucária, por meio do PEIEX (Projeto de Extensão Industrial Exportadora) pelas atividades desenvolvidas. “Trata-se de mais um indício de que o trabalho de todos está surtindo efeito e que o setor está no caminho correto”, relata o presidente do Sivale Apucarana.