Palavra do Presidente

Jayme Leonel, presidente do Sivale Apucarana, afirma que 2014 não foi um ano favorável para as indústrias do setor têxtil, apesar da Copa do Mundo

clique para ampliarConcorrência com os produtos asiáticos é um dos problemas enfrentados pelo setor, na opinião do presidente do Sivale (Foto: Divulgação)

O presidente do Sivale Apucarana, Jayme Leonel, avalia que cenário econômico brasileiro atual exige união dos industriais. O momento é de apreensão, em razão das notícias veiculadas pela imprensa. Confira a entrevista:

Boletim da Indústria - Em 2014, como o senhor avalia a produção do setor, no Paraná, em relação ao Brasil e ao mundo?

Jayme Leonel - Efetivamente não foi um ano favorável ao setor, embora tivemos a realização da Copa do Mundo de futebol e das eleições. Sofremos ainda, e muito, com a concorrência dos países asiáticos. Apesar dos esforços dos órgãos que representam a categoria nas esferas mais altas do país, ainda não conseguimos condições para aumentar a competitividade. Persistem no Brasil problemas internos que nos deixam sem condições de competir, o chamado Custo Brasil, representado pelos altos impostos, legislação trabalhista, elevados juros e infraestrutura deficiente.

Qual a expectativa para o setor no próximo ano?

O momento é de apreensão, diante das notícias divulgadas pela imprensa, que nos dão conta das prováveis alterações que deverão acontecer na economia, com ações visando controlar a inflação e conter os gastos públicos. Neste cenário é muito difícil prever o andamento dos nossos negócios para o próximo ano. O quadro que se desenha para o nosso setor exige, cada vez mais, a união e a participação de todos nas ações promovidas pelo sindicato.