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As indústrias que participam do Arranjo Produtivo Local (APL) de Bonés fazem parte do Projeto Gestão da Sustentabilidade para Competitividade das Micro e Pequenas Empresas. Em novembro, o projeto promoveu o workshop “Apreciação e contexto de mercado”, ministrado pelo consultor Fernando Elias Penedo. A proposta do workshop é refletir sobre práticas que ajudam uma indústria sobreviver num ambiente competitivo observando e estudando o mercado, a entrada e a saída de concorrentes, as cadeias de produção, os preços praticados e o público-alvo, entre outros fatores.
O projeto teve início em 2012 por meio de uma parceria entre Sesi Departamento Nacional, Sesi Departamentos Regionais e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID/FUMIN). O objetivo do projeto é melhorar o desempenho e aumentar a capacidade competitiva de 360 micro e pequenas empresas através de difusão de uma cultura empresarial comprometida com o desenvolvimento sustentável. “O projeto busca o fortalecimento das empresas, visando o crescimento econômico, além de novas oportunidades de negócios que podem ser gerados a partir da adoção de uma gestão focada no aumento da produtividade, da competitividade, na redução de riscos e impactos e no aperfeiçoamento da cadeia de valor”, afirma Zeni Shisuco Okayama, analista técnica da área de Responsabilidade Social do Sesi Paraná.
Todas as organizações estão ligadas a APL’s, aglomerações ou sindicatos patronais de sete estados brasileiros (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará, Roraima e Santa Catarina). No Paraná, o projeto atende a cinco setores industriais reunindo 61 indústrias dos sindicatos: Sindemcap, Sinduscon-PR, Sindvest, Sivale Apucarana e Sinvespar.
Para Claudio Delmasquio, sócio gerente da Braço Forte Uniformes, o projeto surgiu no momento certo e engloba questões relacionadas ao desenvolvimento humano e pessoal. "O Senai, o Sesi e o Sebrae/PR mostram um grande interesse em ajudar as indústrias do setor e veio para somar. Aprendemos como montar um planejamento, como tratar dos funcionários desde a contratação e como colocar em prática as ferramentas disponíveis pela entidade, como o cartão Sesi, por exemplo", destaca.
Metodologia
O projeto é composto por sete etapas. A primeira é a análise setorial, feita a partir de uma linha de base com levantamento de dados juntos aos Departamentos Regionais do Sesi, reuniões com as indústrias de cada APL e aplicação de um questionário on-line. A segunda é a aplicação do Modelo Sesi de Sustentabilidade para a Competitividade, composto por 32 questões distribuídas, entre os seis campos de observação, conforme a figura abaixo:
A terceira etapa consiste na elaboração e validação dos Planos de Ação de acordo com os resultados observados na aplicação do Modelo Sesi de Sustentabilidade para a Competitividade. A quarta fase promove os workshops, focados em práticas - “how to” - para capacitar os empresários para a implementação dos Planos de Ação.
O quinto passo é a implementação dos planos de ação, com o apoio de um facilitador para criar soluções especialmente pensadas para a realidade daquela indústria. Na sequência, Modelo Sesi de Sustentabilidade para a Competitividade é aplicado novamente para a verificação dos resultados com base no retorno no valor dos investimentos. A sétima fase é a divulgação dos resultados e a disponibilização da metodologia em larga escala para as indústrias.
O projeto é composto por cinco workshops: Benchmark e busca pela qualidade; Remuneração e benefícios; Capacitação, desenvolvimento e treinamento; Desenvolvimento humano, crescimento pessoal e visão de futuro; e Apreciação de contexto de mercado. O 5º ciclo de workshops será realizado em março de 2015. “Após os workshops, as indústrias iniciam seus Planos de Ação, que são mensalmente acompanhados pela consultoria do Sesi para a incorporação das práticas de gestão com foco na sustentabilidade do negócios”, explica Zeni.