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O setor têxtil e de confecção paranaense é composto em sua maioria por micro e pequenas empresas. Exemplos de superação não faltam como, por exemplo, a Mulher Elástica. Bastou um pouco de imaginação e criatividade para que esse conceito de roupa se espalhasse pelos quatro cantos do País.
E é justamente a falta desta iniciativa que faz com que as micro e pequenas empresas não avancem. O assunto foi alvo principal do debate no 1º Fórum Norte Paranaense de Inovação no Setor do Vestuário, promovido mês passado pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana (Sivale).
“O processo de inovação está diretamente associado a uma disposição do empresário de correr riscos”, resumiu o diretor de Varejo da Dudalina, Rui Hess, que palestrou no evento. “Boas histórias estão dentro de casa. O interessante da moda é que é uma categoria que pode ser trabalhada, basta observar as mudanças ao redor e ficar atento. Tem que planejar para que um dia aconteça”, reafirmou a publicitária Larissa Ortiz.
E esse processo está disposto em três vertentes: imaginação, criatividade e inovação. “Os micro e pequenos empresários têm que estar dispostos a provocar um ambiente criativo, independente do tamanho da companhia, para que eles produzam inovação. Quando se fala em inovação de qualquer negócio tem que se pensar naquilo que a gente chama de gestão de marca, branding, e isso não é uma metodologia inacessível ao micro e pequeno empresário. Isso é gestão de marca, é olhar para o produto, para a identidade da marca e a forma com que ela tem se expressa para o meio”, explicou o consultor de segmentos, Maurício Medeiros, membro da Associação Brasileira de Estilistas (Abest).
As palestras mostraram para o público norte paranaense que basta atitude para mudar. “Tive a impressão que aguçou a nossa vontade. Os empresários foram provocados a olhar inovação como uma ação que pode estar fazendo aqui, agora e já. Este processo não é uma coisa do além, é viável e acessível para qualquer um. Foi justamente isso que queríamos atingir e colocar para o micro e pequeno empresário, que pode ser feito, temos que sair do jeitão e entrar na gestão, profissionalizar mais a empresa”, afirmou a presidente do Sivale, Maria Abigail Fortuna.
O 1º Fórum Norte Paranaense de Inovação no Setor do Vestuário contou com a participação de centenas de pessoas interessadas em discutir moda e avanços para o setor do vestuário. Os organizadores demonstraram satisfação com o evento, que deve ser repetido anualmente. “Foi muito positivo, atendendo as expectativas do Sivale. Lamento que nem todos os empresários foram, não acessaram essa informação. Perderam grande oportunidade de ver palestras presentes em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro”, pontuou Maria Abigail Fortuna.