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Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana

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História da Dudalina mexe com público em Apucarana

Rui Leopoldo Hess é um dos 16 herdeiros da Dudalina. Palestra empolgou público no Fórum de Inovação do Sivale

clique para ampliar>clique para ampliarRui Hess, diretor de Varejo da Dudalina, durante palestra no Fórum de Inovação. (Foto: Sivale)

O auditório do Colégio Estadual Nossa Senhora da Glória, em Apucarana, ficou pequeno para a palestra do empresário Rui Leopoldo Hess. Ele é um dos 16 herdeiros da Dudalina, considerada a maior confecção de camisas da América Latina. Hess foi um dos palestrantes convidados do Fórum Norte Paranaense de Inovação no Setor do Vestuário, promovido pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana (Sivale).

Por quase uma hora o público ficou em transe com a apresentação do case de sucesso da Dudalina, empresa fundada por um acaso em 1957, em Luis Alves, pequeno município do interior catarinense.

Dona Adelina foi obrigada a aprender corte e costura depois que seu marido, seu Duda, comprou um grande lote de tecidos em São Paulo. A produção de camisas deu certo e a necessidade de expandir a linha de produção obrigou os donos da pequena loja a criarem uma facção.

Luis Alves ficou pequena e indústrias foram abertas em outras cidades. Hoje, a Dudalina conta com seis plantas industriais e a maior delas fica em Terra Boa, Paraná.  “Nós tínhamos marca própria, mas ficamos até o final da década de 90 fazendo mais camisas para os outros do que para a gente propriamente. Até que por uma necessidade casual, minha irmã precisou de camisas para trabalhar e então tudo mudou”, definiu o diretor de Varejo da Dudalina, Rui Hess.

A Dudalina usa tecidos exclusivos nas suas peças com aviamentos personalizados, algo que nenhuma outra marca havia observado anteriormente. Desde 2009, a empresa registra crescimento anual de 30%. “Foi uma revolução, encontramos um nicho de mercado que não havia. Ninguém antes havia tido coragem para explorar e usar uma modelagem dessas”, disse Rui Hess.

O que a empresa vende não é só uma camisa, mas um conceito. A Dudalina tem como ideologia de “fazer produtos que encantem” e o lema “amor às pessoas e as coisas”.
Amor demonstrado em ações práticas e dentro da própria empresa, que realiza uma série de programas laborais, que vão desde simples ginásticas até trabalhos sociais como reforma de casas de funcionários mais necessitados, doação de retalhos a entidades carentes, plantio de árvores e até acompanhamento clínico de gestantes.

A Dudalina é considerada por várias entidades especializadas como uma das melhores empresas do país para se trabalhar, não à toa. Os 2,3 mil colaboradores são valorizados e considerados parceiros. O PLR (Plano de Lucros e Resultados) distribuiu 4,1 salários em 2011, 5,9 em 2012 e 2,3 até o primeiro semestre de 2013. “Pegamos 27,5% do lucro da empresa e dividimos entre os irmãos, 12% são repassados aos funcionários baseado em metas cumpridas”, explicou.

E a empresa que começou num pequeno bazar de Luis Alves, hoje tem 73 lojas no Brasil. As metas futuras são ambiciosas. “Para esse ano ainda vamos abrir novas lojas e alcançar 95, 60 próprias e 35 franquias. A expectativa de crescimento financeiro é de 35%. E a partir de agora nossa ambição é o mercado externo, vamos abrir lojas na  Austrália, Inglaterra, Alemanha, Itália e Equador. O nosso vetor de crescimento para o final desta década é o mercado externo”, definiu Rui Hess.

E o que faz a Dudalina ser Dudalina? “A gente faz a coisa certa, entendemos do mercado e trabalhamos com amor, o mesmo amor dos meus pais que nos fez prosperar.”

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