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As recentes mudanças na política do país com o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a entrada do presidente interino Michel Temer devem favorecer uma retomada da economia, na opinião do presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgman. Ele defende que este é o momento para os empresários demonstrarem confiança e retomarem seus investimentos, fortalecendo também a economia.
“Meu entendimento é que finalmente chegamos ao momento em que resolvemos a gravíssima crise política e institucional que o país amargou nos últimos tempos. E se a crise é eminentemente política e ela se resolve, então a tendência é que a economia se recupere, ainda que sejam necessárias medidas duras e remédio amargo”, comentou.
Para ele, esta é também a oportunidade para que o setor produtivo esteja mais unido e se faça forte para ser ouvido e ter voz na descoberta de um novo rumo para o país, colaborando com o plano de Governo que está sendo traçado pelo governo interino. Isso só será possível se todos os empresários estiverem junto aos sindicatos patronais, participando, atuando e trazendo sua opinião e realidade.
“Este é o momento de estarmos juntos e buscarmos fortalecer o setor, para demonstrar a este novo governo qual o rumo correto e para onde queremos ir. Uma coisa é certa, o rumo no qual estávamos não é mais possível. Precisamos mostrar qual o caminho para recuperar a economia e as condições de desenvolvimento e crescimento para a nossa sociedade”, explicou.
Parte deste movimento, o presidente participou neste mês da 68ª Convenção Nacional da Abip, em Gramado (RS). O evento teve como tema central as perspectivas econômicas e a produtividade, além de tratar sobre a inovação no setor. A ocasião foi importante para a troca de experiências e percepções, estabelecendo prioridades e pontos que precisam ser defendidos em conjunto para o crescimento do setor.
Retomada
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, também reafirma a necessidade de união. Ele aprovou as primeiras medidas tomadas no final de maio pelo governo interino e vê possibilidades de retomada da confiança.
“O novo governo sinaliza que está preocupado com a questão fiscal, o que é importante para recuperar a confiança dos mercados, do setor produtivo e da população”, disse. “E o mais importante é que são medidas de ajuste e racionalização do gasto público, sem se recorrer, ao menos por enquanto, ao aumento de carga tributária, o que seria ainda mais prejudicial para a retomada da economia”, acrescentou.
Com informações da Agência Fiep