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Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná

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Panificadores cautelosos sobre 2015

Industriais começam o ano acreditando que resultados não devem ser melhores em relação a 2014

Os panificadores paranaenses estão receosos quanto ao desempenho do setor em 2015. Os industriais acreditam que os resultados não devem superar os de 2014, quando o segmento cresceu menos do que em anos anteriores. Além disto, o aumento de custos de matéria-prima e de produção deve impactar diretamente nos negócios, sendo difícil não repassar esta diferença ao consumidor.

Apesar disto, os panificadores estão dando sequência aos investimentos feitos nos últimos tempos ou não pretendem fazer cortes severos nas empresas. “Fizemos uma reforma na loja, que alterou a quantidade de clientes. Tivemos aumento no movimento de junho para cá”, salientou Vilmar Januário Antunes, proprietário da Panificadora e Confeitaria Jocasta.

Para ele, os principais entraves em 2015 serão o custo da energia elétrica e o endividamento dos brasileiros. “Para o mercado, é muito ruim quando a população está endividada. As pessoas parcelam as suas compras em 10 ou em até 12 vezes e ficam com o orçamento comprometido. Chega no fim do ano, as pessoas quitam estas dívidas e já começam o ano seguinte endividadas”, lembra Antunes.

O sócio-proprietário da Padaria América, Eduardo Henrique Engelhardt, também acredita que 2015 não deve ser melhor do que 2014. Na opinião dele, houve queda no movimento de clientes no ano passado e isto não deve ser retomado agora, pelo menos em um primeiro momento. A Padaria América não pretende fazer investimentos pesados em 2015, até porque realizou operações neste sentido nos últimos anos, inclusive em 2014. “Estamos seguindo com projetos que estão em andamento e que não conseguimos concluir no final de 2014. Às vezes, o custo para parar é maior do que apertar um pouco as contas”, salienta. O industrial avalia que investimentos estruturais devem ficar para 2016.

A novidade da Padaria América prevista para 2015 é a oferta de novos produtos, em especial a Coalhada Schaffer, cujo direito de fabricação foi comprado pela empresa de Engelhardt. Os clientes devem contar com esta opção a partir de março deste ano.

Em entrevista para a edição de dezembro de 2014 do Boletim da Indústria, o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, comentou que 2015 não deverá ser um dos melhores anos para o setor de panificação. “Todos devem ter bastante consciência de que vamos entrar em uma recessão. E, como em toda recessão, você precisa ter certos cuidados nos investimentos, para que eles sejam mais conscientes. Mas isto não significa parar com os investimentos, que nos trazem economia de uma maneira ou de outra”, ressaltou. De acordo com ele, 2015 será um ano de reflexão para a montagem de um planejamento visando 2016.

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