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O Sipcep, em conjunto com o Sincabima e outros sindicatos da cadeia de alimentação, protocolou em outubro o Plano de Logística Reversa do setor na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Foram realizadas diversas reuniões durante 2014 para a conclusão do documento. Neste processo, os panificadores responderam a questionários para o diagnóstico sobre a geração de resíduos nas lojas e na produção. Cerca de 90% dos resíduos é considerado seco, em sua maior parte composto por embalagens. O restante se refere a lixo orgânico e óleo de cozinha usado.
A participação dos industriais também permitiu a identificação de medidas já adotadas para a reciclagem e destinação correta dos resíduos. Para o óleo de cozinha, por exemplo, panificadoras já utilizam um serviço próprio para isto. O plano, além de dados do segmento, contemplou ações que devem ser colocadas em prática pelo panificador para estar adequado à Logística Reversa, prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei federal 12.305/2010). Também foram estabelecidas parcerias para a implantação das medidas.
Todo o trabalho contou com a consultoria do Senai. “Fizemos a nossa parte e agora estamos aguardando um retorno da Sema sobre o conteúdo do plano”, explica o presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann.
Todas as indústrias devem estar adequadas para atender a Logística Reversa, independentemente do porte ou se é associada ao não ao sindicato. Borgamann lembra que o Plano de Logística Reversa elaborado pelo sindicato contempla apenas os associados, que poderão apresentá-lo no momento da fiscalização dos órgãos ambientais e do Ministério Público. Quem ainda não está adequado e não é associado deve procurar o Sipcep o quanto antes.