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Padaria "padrão Fifa"

Bem preparada e instalada a poucos metros da Arena da Baixada, padaria Doce Paladar soube aproveitar a Copa do Mundo. Sucesso de vendas veio acompanhado por um bom atendimento

clique para ampliar>clique para ampliarLocalizada a 20 metros da entrada principal da Arena da Baixada, padaria Doce Paladar atendeu cerca de 4 mil torcedores em dias de jogo da Copa do Mundo (Foto: Divulgação)

No ano em que completa uma década de existência, a padaria Doce Paladar soube aproveitar a Copa do Mundo em Curitiba como um grande presente. Instalada a 20 metros da entrada principal da Arena da Baixada, a loja alcançou números impressionantes.

“Durante a Copa, tivemos uma média de 600 clientes diários. Nos dias de jogo, chegamos a atender cerca de 4 mil pessoas, aumentando nosso faturamento em 150%”, comemora o proprietário Aldemir Jorge da Silva.

Ao oferecer sanduíches e salgados variados, a padaria conquistou a um público internacional. Cada estrangeiro tinha sua preferência atendida. “Como a maioria dos iranianos e argelinos não comem carne, eles optaram por nossos sanduíches naturais”, exemplifica Aldemir. De acordo com seus cálculos, por jogo foram vendidos cerca de 200 sanduíches e mil salgados.

“Além de consumir, muitos estrangeiros também fizeram questão de fotografar bolos e doces que consideravam exóticos”, lembra o proprietário.

Em paralelo aos alimentos, a loja faturou, sobretudo, com a venda de bebidas. “Como fizemos uma parceria com a Ambev, pudemos oferecer muita cerveja gelada. Chegamos a vender 2,5 mil latinhas em dia de jogo”.
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Equipe da padaria ganhou uniformes personalizados da Copa (Foto: Divulgação)

Preparação

Os bons resultados colhidos na Copa se devem não apenas à localização privilegiada da loja. Segundo Aldermir, a preparação feita antes dos jogos foi fundamental. Para melhor atender os estrangeiros, quatro atendentes da padaria receberam cursos básicos de inglês, oferecidos por meio de um projeto do Sipcep.

“Para os dias de jogo contratamos também mais duas pessoas e tínhamos um atendente que falava inglês, japonês e espanhol fluentemente e ainda arranhava francês e italiano. Isso foi muito importante. Sem essa preparação, íamos fazer feio, deixando de atender muita gente”.

Nos procedimentos de venda, Aldemir implementou também uma mudança significativa, cobrando os clientes já no momento do atendimento. “Com isso, as filas que se formavam eram bem rápidas. Realmente, nosso atendimento foi padrão Fifa, sempre com produtos frescos e bebidas geladas”.

Com tanto trabalho e sucesso de vendas, Aldemir nem se importou de não poder assistir aos jogos com calma. “Primeiro eu comprei ingressos para ver Espanha e Austrália, mas houve tanto movimento na padaria que acabei desistindo. Depois, ganhei ingressos para assistir a Irã e Nigéria. Não pude assistir ao jogo inteiro, mas pelo menos conheci o estádio e aproveitei um pouco da Copa”.

Na memória

Além do retorno financeiro, a Doce Paladar conquistou uma grande visibilidade na mídia nacional e internacional. Diversas reportagens de televisão foram feitas diante da padaria e até Aldemir foi entrevistado. “Aparecemos inclusive no Jornal Nacional e eu mesmo dei entrevistas para jornalistas da Nigéria e da Espanha”, conta.

Para o empresário, a Copa vai ficar na memória de todos da sua equipe. “Vivemos um momento histórico e pudemos compartilhar da alegria dos torcedores, que estavam sempre cantando. Tudo isso nos marcou e vai deixar saudades”.

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