Entrevista com Vilson Felipe Borgmann

Presidente do Sipcep faz um balanço sobre o ano de 2013 e fala sobre suas expectativas para 2014

Quais foram as principais ações do sindicato em 2013?
Entre as várias ações que fizemos, destaco, por exemplo, o jantar do panificador, em julho, que foi bastante importante para nossa categoria. O bolo de Curitiba, em março, foi também um evento importante, assim como o Dia Mundial do Pão, realizado recentemente. Nessa ação, oferecemos vários serviços à população, distribuímos 12 mil pães e arrecadamos três mil livros. No campo político, batalhamos por mudanças na norma NR12 (que definiu regras rígidas de segurança para a operação de máquinas e equipamentos). Também tivemos uma boa evolução em relação à vigilância sanitária e mantivemos um bom relacionamento com o novo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. Destaco ainda a formação de novos padeiros, confeiteiros e auxiliares, por meio do Pronatec, e o nosso trabalho com a carreta do sindicato em Pato Branco e região. Realmente, foram inúmeras as ações positivas ao longo de 2013.

Como você avalia o desempenho, em 2013, das padarias paranaenses em relação às padarias de outras regiões do Brasil?
Por fazer parte da Associação Brasileira da Indústria de Panificação, tenho acesso a uma visão mais ampla do setor. Diante disso, vejo que a panificação paranaense é superior a vários outros Estados. Ela está junto com São Paulo e Minas, que estão no topo do setor. Afinal, temos ótimas padarias, de grande porte, com perfil gourmet. Dessa forma, nos tornamos referência no Brasil.

2014 será um ano eleitoral e de Copa do Mundo. Como isso pode impactar o setor de panificação?
Só temos receio do governo e de uma crise que pode se instalar no país. Mas por fazermos parte do comitê da Copa do Mundo,  sei que teremos uma boa programação para esse período. Nosso objetivo é fazer várias ações e eventos para aumentar o fluxo de vendas das padarias.