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O presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, apresentou dia 1º de outubro, no Campus da Indústria, em Curitiba, ações do Sindicato da Panificação no Estado e de padarias associadas como exemplos de empresas que usaram inovação e criatividade para alavancar seus negócios.
A palestra de Borgmann aconteceu durante o Open Fórum Sesi – “Quando a criatividade encontra a indústria”, e foi bastante elogiada pela especialista mundial em Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável e consultora internacional do Programa de Economia Criativa da South-South Cooperation Unit/PNUD/ONU, Lala Deheinzelin.
“Você nos trouxe uma série de exemplos positivos, alguns, confesso, que eu nunca tinha percebido nesse universo das padarias. Vou usar alguns desses exemplos no meu trabalho”, disse a especialista, ao comentar a apresentação de Borgmann.
O presidente do Sipcep falou sobre o novo conceito de panificação brasileira, que teve de se reinventar para fazer frente à concorrência de venda de pães nos supermercados. “Hoje temos um modelo de padaria gourmet onde é possível fazer todas as refeições. Um modelo único que está sendo exportado inclusive para países como a China”, disse. “E aqui no Paraná não é diferente, temos hoje empresas que não deixam nada a desejar ao resto do país.”
Padarias locais
Após expor ações do sindicato que reforçam a imagem institucional
do segmento junto à comunidade, Borgmann dedicou parte de sua fala aos exemplos de padarias associadas que se destacaram
pela inovação e criatividade para alavancar seus negócios. A primeira citada foi a panificadora Pieguel,
uma das mais antigas da capital, com 100 anos. A padaria hoje oferece bailes para terceira idade aos domingos com direito
a dançarinos para acompanhar as mulheres desacompanhadas. “Isso é um diferencial que surpreende o cliente
que chega para tomar um café da tarde”, disse.A segunda panificadora citada foi a Família Farinha, que
começou muito pequena, mas expandiu-se graças à ousadia do seu proprietário, que fez investimentos
arriscados para alavancar o negócio. “E deu muito certo”, resumiu.
Já a Padaria América, também centenária, apostou no trabalho artesanal para manter sua clientela. A empresa, apontada por ter a melhor broa de centeio de Curitiba, mantém maquinário antigo em funcionamento e cumpre outros papéis na vida da cidade como o incentivo à projetos culturais e distribuição de pães a pessoas carentes. “Nós costumamos ir à padaria à procura de pão. Chegar lá e encontrar dança é sensacional. Investir na tradição de fazer pão de forma artesanal é uma forma de inovação também. Adorei os exemplos, vocês da panificação aqui do Paraná estão no caminho da economia criativa. São empresas que se reinventam e se tornam mais competitivas”, reforçou Lala Deheinzeli.
Além do Sindicato da Panificação participaram do Fórum o Sindicato da Indústria do Audiovisual e o Sindicato da Indústria do Vestuário do Paraná.