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Pensando no fortalecimento da indústria, a Fiep criou a Câmara Técnica Trigo Mais Paraná, que teve sua primeira reunião no dia 22 de junho. Participam entidades empresariais, de financiamento à produção e representativas de classe, além de outros componentes da cadeia do trigo, como os produtores rurais. Representando o Sipcep, estava o presidente, Vilson Felipe Borgmann.
O objetivo é tornar a Câmara uma plataforma institucional de estrutura horizontal, onde todos participam em defesa dos interesses do setor. A coordenação está a cargo da Fiep e do Sinditrigo, presidido por Marcelo Vosnika. "Conferimos a necessidade de que o setor se organizasse para que tivesse mais conversa", afirmou.
"Se unidos já é difícil, desunidos fica impossível. Portanto, contem com a Fiep", disse o presidente da Federação, Edson Campagnolo. "Nosso objetivo é estabelecer prioridades para pleitear políticas apropriadas para o trigo", completou.
Para Borgmann, o apoio para o crescimento dos associados é fundamental. "Saber o que o setor necessita para seu desenvolvimento é um assunto de grande interesse da panificação e temos total comprometimento em apoiar e colaborar no que for preciso", completa.
Durante o primeiro encontro, a Câmara Técnica elencou os principais temas a serem encampados logo de início: qualidade do trigo e nova classificação do cereal, produção de trigo no Paraná X moagem industrial e estímulo à produção de trigo.
Panorama Industrial - Durante a reunião da Câmara, a Fiep aproveitou para lançar a pesquisa Panorama Industrial do Trigo. O trabalho inédito, que deu origem a Câmara Técnica, teve o pontapé inicial com o mapeamento de todos os moinhos da cadeia produtiva no Estado.
Com o trabalho, a entidade pode conferir que existem 72 moinhos no Paraná, líder na produção de farinha. Durante o processo foi possível verificar ainda a falta de planejamento dos moinhos para a realização de investimentos e foram identificados novos mercados consumidores.