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O Sipcep comemorou o Dia Mundial do Pão com a distribuição de 12 mil pães em troca de 2.500
livros, que vão ser doados a uma biblioteca a ser construída em uma comunidade carente de Curitiba. O Dia Mundial
do Pão é comemorado no dia 16 de outubro, mas o evento foi antecipado para o dia 14, na Praça
Rui Barbosa, para poder atender um número maior de pessoas que trabalham e passam pela região central da cidade.
Organizada pelo Sindicato em parceria com o Moinho Anaconda, a ação contou com a ajuda das padarias associadas.
O
presidente do Sipcep, Vilson Felipe Borgmann, surpreendeu-se com a adesão do público. "As pessoas estão
se mostrando cada vez mais solidárias", afirma. "Nosso objetivo com esta ação era unir o pão,
sinônimo de saúde, com o livro, que é o alimento da alma", disse Borgmann.
Nem mesmo a chuva atrapalhou
a festa. Igor Felipe Viana, de apenas oito anos, gosta muito de ler e levou seus livros até a praça. "Eu quero
que as outras crianças também possam ler", contou.
Além da distribuição de pães,
o Sindicato promoveu ações de saúde em parceria com Sesi e Senai com orientações para prevenção
do câncer de mama, aferição de pressão, teste de glicemia, massagem e pré-triagem de teste
de visão. Além disso, quem passou pela praça ouviu sobre a importância da doação
de sangue e medula óssea. Representantes do projeto "Cozinha Brasil", do Sesi, também marcaram presença
para ensinar as pessoas a ter um aproveitamento integral dos alimentos.
Borgmann se disse surpreso com solidariedade das pessoas (Foto: Sipcep)
No Paraná, os números também impressionam.
São 4.200 padarias, que faturam R$ 1,2 bilhão por ano, disponibilizando 37 mil empregos diretos e 80 mil indiretos.
O setor recolhe de impostos cerca de R$ 120 milhões, por ano.
Mesmo com esses números, o consumo de pão
ainda está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 60 kg
per capita por ano. A média brasileira é de apenas 33,50 kg. Já os paranaenses ultrapassam a nacional,
com 42,9 kg, mas, segundo o presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgmann, a meta da panificação do Paraná
é atingir o recomendado pela OMS.