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Voluntários tiveram suas medidas antropométricas mapeadas em agosto em Curitiba e Maringá. O estudo faz parte de um diagnóstico que está sendo realizado pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai CETIQT) sobre o corpo do brasileiro, para desenvolver uma tabela de medidas que possa atender a cadeia têxtil e de confecção, com medições em todo o país. A proposta do projeto é viabilizar o desenvolvimento de produtos que atendam melhor o consumidor final, respeitando as características regionais.
De acordo com reportagem publicada pela Agência Fiep, o equipamento utilizado pelo projeto é o Body Scanner, que em apenas 60 segundos capta mais de 100 medidas do corpo humano. Com a padronização de medidas, o setor do vestuário poderá otimizar sua produção, reduzindo o desperdício de tecido, além de ajudar na logística de distribuição da produção, quando houver informações sobre os diferentes padrões de tamanho no Brasil.
Atualmente, essa falta de padronização provoca a insegurança do consumidor nas compras realizadas pela internet, prática comum nos países que utilizam medidas padronizadas. “No Brasil, não há um padrão definido. Muitas vezes a marca usa uma modelagem maior, para que o consumidor se sinta psicologicamente magro”, diz Flávio Sabra, gerente de inovação, estudos e pesquisas do Senai CETIQT, em entrevista à Agência.
Além do mapeamento de medidas com o aparelho, os voluntários respondem um questionário sobre condições socioeconômicas, práticas esportivas e hábitos de consumo. Em seguida, mais algumas medidas complementares são realizadas e o voluntário recebe seu escaneamento impresso na hora. O estudo antropométrico já foi realizado em diversos estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Com informações da Agência Fiep