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O polo de Cianorte é responsável pela produção de 12,5% das peças de vestuário produzidas no Paraná. Com ao menos 293 empresas, a região oferece quase 9 mil postos de trabalho diretos e produz cerca de 70 milhões de peças ao ano, se configurando como um dos maiores polos produtivos do Estado, o que reforça a importância econômica e social deste segmento no contexto industrial paranaense.
Para obter estes números os pesquisadores consideraram como componentes do polo as cidades Cianorte, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Guaporema, Indianópolis, Japurá, Jussara, Rondon, São Manoel do Paraná, São Tomé, Tapejara, Terra Boa, Tuneiras do Oeste e Umuarama.
As informações fazem parte do Estudo da Competitividade do Setor de Vestuário no Estado do Paraná, pesquisa realizada pelo IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial a pedido do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). Os dados foram divulgados no final de dezembro do ano passado e trazem informações referentes a 2012.
Apesar de 2013 ter sido considerado um ano mais difícil para o empresariado, sobretudo em função da concorrência com as importações chinesas, o estudo aponta que a perspectiva dos empresários é de que 2014 possa ser um ano de retomada. De acordo com o estudo, 61,5% dos empresários da região pesquisados apontam que a tendência para as vendas no atacado é de crescimento, 15,4% acredita que a comercialização das peças deve ficar estável e 23,1% acredita em uma redução. O percentual das empresas que acreditam no crescimento é o maior entre os polos produtivos do Paraná.
O coordenador do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário, Marcelo Surek, destacou na apresentação do estudo a participação dos onze sindicatos do setor de vestuário na iniciativa, que teve como objetivo conhecer a realidade do setor e propor ações para o fortalecimento e desenvolvimento do segmento.
“Diante dos resultados aqui apurados, precisaremos estar unidos para, proativamente, trilharmos caminhos que possam fortalecer nosso setor, tornando-o mais pujante e competitivo, com nossas empresas crescendo, gerando empregos e rendas sustentáveis, pois entendemos que sem uma indústria desenvolvida não há como fazer do nosso Estado, um Estado que produz riqueza e desenvolvimento”, afirma Surek no texto que abre o estudo.