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Debates e articulações promovidos entre lideranças do setor industrial brasileiro e representantes do poder público durante o 7º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), realizado nos dias 5 e 6 de dezembro, em Brasília, reforçaram a necessidade de aumento da competitividade da indústria nacional para garantir ao País um crescimento econômico sustentado no futuro. O secretário geral do Sinveste, Oséias de Souza Gimenes, que também é coordenador do Arranjo Produtivo Local (APL) de Confecções de Cianorte, esteve no evento, que reuniu cerca de dois mil líderes sindicais de todo o Brasil.
Para Gimenes, a produtividade industrial brasileira precisa ser repensada, pois teve uma queda de 15% nos últimos 30 anos, enquanto a chinesa aumentou mais de 800% neste mesmo período. “O mau desempenho nacional se deve a vários fatores, entre eles as deficiências na educação e infraestrutura, a baixa absorção de tecnologia e dificuldades burocráticas para formalizar ou aumentar o tamanho das empresas”, observa. Para tentar reverter este quadro, os participantes do encontro receberam a cartilha intitulada 101 Propostas para Modernização Trabalhista. O objetivo é abrir os debates para reduzir os altos custos do emprego formal, considerado um dos mais graves gargalos para o aumento da competitividade das empresas do Brasil.
Foi justamente este o tema da abertura do evento, que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e de vários ministros. Dilma reafirmou o compromisso de seu governo com o aumento da competitividade do setor industrial brasileiro e apresentou um balanço das medidas implantadas para estimular o segmento. A presidente, junto ao ministro da Educação, Aloísio Mercadante, também anunciou a ampliação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que agora aceita também pessoas que já tenham concluído o ensino médio.
Segundo o diretor do Senai no Paraná, Marco Secco, a ampliação do público atendido pelo Pronatec deve significar um salto expressivo no número de matrículas no programa no Estado. A meta é que sejam realizadas 55 mil matrículas no Paraná em 2013, mais que o dobro das 27 mil previstas para 2012.