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Embora tenha adquirido a concorrente Prodiet no ano passado, a empresa de distribuição de medicamentos Profarma registrou lucro líquido de R$ 29,7 milhões em 2011, com queda de 16% em comparação ao ano anterior. Para justificar o baixo desempenho e falar sobre como a empresa pretende revertê-lo, MaxFischer, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia se encontrou ontemem São Paulo com alunos e membros da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-SP).
Antes de abrir capital, o crescimento anual da empresa chegava à marca dos dois dígitos, segundo Fischer. Atualmente, porém, os números são bem diferentes. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrado em 2011 foi de R$ 75,9 milhões, 4,9% menos que o reportado em 2010, seguindo uma tendência decrescente. A receita líquida do ano passado ficou em R$ 2,8 bilhões, 7% a mais que no ano anterior.
A principal iniciativa da empresa para diversificar as atividades foi a criação, em 2005, de uma frente de novos negócios voltada para hospitais e procedimentos médicos. A compra da Prodiet contribuiu com isso, já que esta empresa tem a clientela concentrada no segmento de hospitais privados. Mas esses setores representam ainda apenas 5% do negócio da Profarma. "É um desafio", reconheceu o diretor financeiro.
"Em compensação, perfumaria tem mais margem [de crescimento] que os remédios". Esse segmento, dentro da companhia, aumentou 63,9%.
Outra oportunidade para consolidar o segmento de distribuição de medicamentos é a baixa concentração do setor. Segundo dados da IMS Health Consulting & Services citados por Fischer, os três maiores distribuidores do Brasil respondem por 40% a 42% das vendas.