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A Fiep recebeu no dia 21 de outubro o coordenador de relações governamentais da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), Alberto Mendes. O objetivo da visita foi reunir empresários e lideranças
sindicais do setor de alimentos, bebidas, cosméticos, indústria química e também farmacêutica
para oficializar o recente núcleo criado pela CNI, o COEX (Gerência Executiva de Relação com o
Poder Executivo), que servirá como porta-voz das demandas de cada Estado junto ao governo federal.
Esta primeira
etapa dos trabalhos, de acordo com Mendes, está concentrada no diálogo com as federações das indústrias
nos Estados. As questões sanitárias, segundo ele, foram priorizadas devido à necessidade de um grupo
específico que precisa alinhar a viabilização de produtos e projetos junto à Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Porém, o coordenador da CNI destaca que o programa visa estabelecer
a mesma relação com outras pastas do governo federal. O COEX também vai centralizar as demandas junto
à Receita Federal, ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e ao
Ministério de Justiça. "Temos que nos estruturar para sermos ouvidos com a mesma força que o governo
ouve outras entidades como a CUT, a UGT e a Força Sindical", destaca.
Sabatina - Durante a reunião,
o coordenador de relações com governo ouviu o relato da situação enfrentada pelos empresários
paranaenses nestes setores. De acordo com o presidente do Sinqfar, Marcelo Melek, a relação com o comando da
Anvisa é difícil e demorada. "A Anvisa não fala diretamente com o empresário e, mesmo enquanto
sindicato, levamos mais de quatro décadas para que fosse criado um canal direto com o presidente da agência.
Isso ocorreu em 2009, quando foi elaborada uma agenda com as principais demandas do Paraná. O problema é que,
com a mudança do governo, mudou também o comando da Anvisa e as conversas cessaram", explica.
Mendes,
que já transitou pela assessoria dos governos Fernando Henrique e Lula, avaliou como positiva as iniciativas dos empresários
paranaenses. Ele reforçou que é preciso manter processos que não se alterem quando há mudança
de governo.
"Queremos criar uma relação de longo prazo entre a indústria e a instituição
do governo federal, não apenas com este ou aquele presidente. Aliados, governo e indústria terão mais
força junto ao congresso para as questões de desenvolvimento", reforça Mendes.