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Cesar Baima
A química pode ser uma das principais armas para a Humanidade enfrentar alguns dos maiores problemas que a afligem ultimamente, das mudanças climáticas à fome. Apesar disso, o Brasil carece de profissionais no setor e tem que "importar" químicos, conta César Zucco, presidente da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), que ontem encerrou sua 34ª reunião anual.
Ao longo da semana, mais de 4,4 mil profissionais, pesquisadores e estudantes debateram em Florianópolis os rumos da química no país e no mundo, abordando temas como a conversão de CO2 em combustíveis, a ecologia química dos oceanos e a "química verde", que pretende substituir materiais tóxicos usados em várias indústrias.
- Nos EUA, a indústria química fatura US0 bilhões por ano. No Brasil, foram US3 bilhões em 2010, sem contar as indústrias petrolífera e farmacêutica - diz Zucco. - A química não emprega muito, mas emprega bem. Apesar disso, falta gente. Importamos profissionais.
Segundo ele, essa carência é reflexo da má formação dos brasileiros desde o ensino fundamental, problema que afeta outras áreas de ciências exatas, como física e matemática.