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Produção de soda e cloro cai no primeiro trimestre

26 de abril de 2011

Vanessa Dezem

Os produtores de cloro e soda cáustica mantêm suas projeções de crescimento para este ano, apesar do primeiro trimestre atípico experimentado pelo setor. As estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) apontam para um avanço da produção em 2010 de 4% a 4,5% - acompanhando o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Até o momento existe uma grande expectativa para ver o que acontece, mas acreditamos que temos condições de crescer neste nível, afirma o diretor executivo da Abiclor, Martim Afonso Penna.

O desempenho do setor vai depender da recuperação das atividades, que sofreram forte retração nos três primeiros meses do ano. Segundo dados da associação, a produção de cloro no Brasil apresentou queda anual de 14,3% no período, para 286,3 mil toneladas. A produção de soda cáustica recuou mais: 15,2%, para 314,9 mil toneladas. O nível de utilização da capacidade das empresas, por sua vez, passou de mais de 90% no primeiro trimestre do ano passado para cerca de 77%.

São duas razões para os números negativos: uma parada técnica para manutenção e o apagão ocorrido no Nordeste em fevereiro. Sem citar a empresa que realizou a parada, o executivo enfatiza que foi uma ação não comum, pois geralmente as paradas de produção acontecem uma vez por ano, no início do segundo semestre.

O peso maior nos resultados foi provocado pelo apagão, que durou mais de 4 horas e atingiu boa parte do Nordeste, onde está concentrada 60% da produção de cloro e soda do país. Além dos problemas causados em máquinas, os consumidores de cloro, como as fábricas de PVC, também sofreram com a falta de energia e diminuíram a demanda pelas matérias-primas. Uma das fabricantes (de cloro) voltou a produzir normalmente somente em março, conta Penna.

As vendas de cloro para clientes da indústria química recuaram 15,5% no primeiro trimestre, para 245,7 mil toneladas, enquanto as vendas de soda cáustica caíram 49,3%, para 19,8 mil toneladas. Outra consequência da queda produtiva foi o avanço das importações, principalmente da soda: as compras externas cresceram 23,7%, para 299 mil toneladas no período. Vale lembrar que as importações também são incentivadas pela diferenciação tributária para empresas que compram as matérias-primas para depois exportar. O cloro é pouco importado no país, diante das dificuldades de transporte.

Entre os principais produtores de cloro e soda cáustica estão a Braskem e a Dow Química. Já os principais consumidores são, além do setor químico, os fabricantes de PVC, alumínio.

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