Talvez, por enquanto, as pessoas ainda não tenham muito interesse em ter uma casa amplamente conectada. Sob esse ponto de vista, a Internet das Coisas pode não parecer lá muito relevante. Mas é um erro pensar que o conceito serve apenas para o lar: há aplicações não ligadas ao ambiente doméstico em que o conceito pode trazer ganho de produtividade ou diminuir custos de produção, só para dar alguns exemplos.
Esse é um dos assuntos que foi abordado na última edição do Cafetec, no dia 9 de fevereiro. Na ocasião, Diônes Lima, COO da Softex, comandou um “bate-papo” com empresários do setor de TIC sobre “Arranjos Institucionais do setor de TIC: Cenários e Perspectivas”. Na ocasião, o executivo vai falar da política nacional em termos específicos para TIC, como o Programa Global de IOT. “A IOT continua em alta”, afirma Lima.
Além desse assunto, o encontro debateu o aumento de investimentos de empresas de TIC em inovação no Brasil. “Num momento em que nos encontramos, de crise econômica, o setor de TIC se tornou indispensável, uma vez que o setor pode substituir mão-de-obra e trabalhar na automatização de sistemas”, diz Diônes Lima.
Parcerias
Diônes Lima destaca que o Brasil está em 7º lugar no ranking dos países que mais utilizam softwares. Grande parte das indústrias de TIC se enquadram na categoria de micro e pequenas empresas, que possuem mais condições de inovar, por não “esbarrarem” em tantas burocracias. Nesse contexto, os arranjos institucionais são essenciais, porque atuam como “propulsores” de crescimento para as micro e pequenas empresas e oferecem condições para que elas exportem seu produtos, por exemplo.